sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Skygrooove 2 Capítulo 4 {Cameron Acting Weird}


Capítulo 4: Cameron acting weird.

Chego em casa e coloco a mochila no sofá. Ainda não tinha nenhum sinal de meu pai. Onde é que ele se meteu? 
    Dou um passo para trás assustada quando vejo uma mulher, de longos cabelos castanhos, me observar pela janela de casa. Ela era real?
    Sinto uma pressão me jogar ao chão e caio com tudo de costas. O Que diabos foi isso?
    Levanto-me do chão e volto olhar para a janela; A Mulher sumira.
    Olho para os dois lados e não vejo nenhum sinal da Mulher. Por que essas coisas só acontecem comigo, afinal? Pego o meu celular da mochila e ligo para Cameron.
    – Alô? Anne?
    – Cameron, aconteceu algo muito estranho.
    – O que houve?
    – Eu acho que não foi uma pessoa viva que tacou aquela pedra na minha porta.

As últimas horas foram Cameron chegando na minha casa e me fazendo explicar sobre Emma e o que ocorrera agora. Ele não parecia nada bem quando eu lhe contei.
     – Então ela não se foi? – ele me perguntou.
     – Sim, ela se foi. Eu não sei quem era aquela mulher da Janela.
     – Você tem certeza que ela era... Digamos... Um fantasma?
     – Absoluta.
     – Mas por que essas coisas só acontecem com você?
     – Também gostaria de saber – digo suspirando. –, Mas acho que quer minha ajuda.
     – Ajuda?
     – Sim. Como Emma quis.
     – Então, desde que você ajudou Emma, os fantasmas confiam em você?
     – Eu sei lá! – digo – Eu achava que sim, mas quando você falou isso em voz alta, pareceu ridículo.
     – Mas e se for?
     – O que?
     – E se eles realmente querem sua ajuda?
     – Bom eu não sei...
     – Isso tá muito confuso... – disse Cameron andando de um lado para o outro da sala.
     – Ei, relaxa. Eu já lidei com isso antes.
     – É, eu sei, mas e se virem mais? A Cada problema que você resolver?
     – Eu não tinha pensando nisso...
     – É claro que não tinha! – disse Cameron ainda andando de um lado para o outro.
     – Cameron, se acalma. Senta um pouco – digo colocando a mão no ombro de Cameron.
     Cameron e senta e dá um suspiro.
     – Hoje a noite iremos à floresta – disse ele decidido –, te encontro aqui mais tarde.
     – Por quê?
     – Quanto mais cedo resolvemos esse problema, melhor.
   Eu concordo com a cabeça.

Fico olhando ao relógio a cada minuto que passa. Cameron marcou para chegar 20h30min e agora é 20h50min. Ele está atrasado.
    Ouço a porta se abrir violentamente.
   – Cheguei, desculpe o atraso. – disse ele carregando uma mala e a colocando no sofá – Tive que enrolar minha mãe para eu poder sair de casa.
     – Pra que essa mala?
     – Ah, vamos acampar.
     – Acampar?
     – Sim – disse ele abrindo a mala –, acampar.
     – Mas por que iremos acampar? – digo um pouco enjoada da palavra “acampar”
     – Bom, se ficamos lá, essa noite, talvez, consigamos mais progresso.
     Eu balanço a cabeça concordando mesmo que não concordasse. Senti um arrependimento ao contar para Cameron sobre essas coisas. Ele ficou muito paranoico com isso.
     – Como você conseguiu enrolar sua mãe?
     – Simples, disse que ia acampar com o Tyler.
     Fazia bastante tempo que não via Tyler desde o acidente com Margaret.
     – Vamos? – disse ele colocando a alça da mala em seu ombro.
     – Vamos.

Chegamos a um meio da floresta de trás da minha casa e Cameron começou a montar a barraca. Eu tentei ajudá-lo, mas ele disse que queria fazer isso sozinho.
   – Foi o maior erro de sua vida ter ajudado aquela garota – resmungou Cameron.
   – Por que exatamente?
   – Depois eu te explico. – disse ele terminando de armar a barraca. – Pronto.
   – Vou procurar madeira para fazer uma fogueira. – disse ele andando para o outro lado da floresta – Fica ai.
   Sento-me a uma pedra e apoio meu queixo em minha mão. Fico observando a silenciosa floresta, exceto pelo grilo.

Já se passou uns 20 minutos e ainda não vi sinal de Cameron. Por que ele está demorando tanto. Assim que me levanto da pedra, ouço alguém gritar, gritar socorro. A Voz não era de Cameron e sim de uma menina. Corro pela floresta seguindo o som.
    A Cada passo que dava, escutava o grito ficar mais alto. O Pedido era cada vez mais desesperador e eu sentia que seja lá quem estava gritando, estava prestes a morrer.
    Quando parei em uma parte da floresta, fiquei confusa de onde vinha o grito. Agora parecia vir de todas as direções.
    – Cadê você? – pergunto, mas não obtive resposta. – Eu posso ajudar!
   Mas os gritos continuavam mais altos e minha cabeça estava começando a doer.
   Vejo com o canto do olho, uma mulher com um vestido branco correndo e berrando por ajuda. Um cara com um terno preto a perseguia..
   – Ei! – digo correndo na direção deles.
   Era como se eles não conseguissem me ver, mas eu os via. Eles nem repararam que eu estava correndo atrás deles. Eles ficaram mais rápidos e eu estava quase os perdendo de vista.
   – Espera ai! – grito para eles me ouvirem, mas só ignoraram minha presença.
   Começo a correr mais rápido, porém dou um encontrão com Cameron. Ambos caímos no chão com tudo.
   – Droga, Anne, eu disse para você esperar!
   – Mas você demorou e eu ouvi um grito...
   – Ouviu um grito?
   – Você não?
   – Droga – disse ele dando um tapa na testa – que burro que eu sou!
   – Você não tem culpa que só eu possa ouvir.
   – Você viu de onde os gritos vieram? – disse ele ignorando o que eu disse.
   – Sim, eu vi uma mulher correndo de um cara, eu os persegui, mas me esbarrei em você.
   – Tá legal, vamos voltar para a barraca. – disse ele
   Levantamos e vamos à direção da barraca.

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