Capítulo 14: A Wish?
Denis me agarrou com toda força, me debatia e me debatia,
mas nada adiantava. Ele me segurava bastante firme me impedindo de fazer
movimentos mais largos.
– Calminha. – disse Denis com uma voz perturbadoramente psicopata.
– Eu só estou fazendo meu dever...
Alguém mandava ele
matar? Quem? Mas isso não importa no momento. O meu único pensamento é sair
viva daqui. Eu não desisti de tentar escapar, mesmo que fosse inútil, ele me
segurava com toda força. Mas quando me debatia, por sorte, acerto a barriga
dele com o meu cotovelo e os braços dele não ficam tão mais firmes como antes e
eu consigo escapar dos seus braços. Os relâmpagos voltam e eu consigo ver a
escada. Corro até ela, porém Denis me pega pelo cabelo me fazendo cair no chão.
Levanto rapidamente, mas Denis me agarra e me coloca imóvel no chão.
– Você não vai fugir queridinha. – dizia ele rosnando
para mim. – Eu fiz uma promessa e vou cumprir.
Ele pega uma
faca que estava escondida em seu capuz e a aponta para mim, eu iria morrer, eu
sabia disso. Por um momento, recebo uma descarga de adrenalina e consigo, por
surpresa, tirá-lo de cima de mim. Vou diretamente para as mesas de ferramenta e
pego a primeira coisa que vejo. Um machado, isso era bom. Denis, com sua faca
na mão esquerda, fica apenas me encarando, enquanto eu segurava o machado com
toda firmeza que podia. Estava ofegando, a batalha foi dura e eu preciso de ar.
Denis ficava me encarando, ele estava esperando o momento certo de uma brecha
para poder me atacar. Ele estava sendo cauteloso.
Inesperadamente ele corre com a faca erguida até mim. Sem
pensar duas vezes o ataco com o machado, mas eu fechei os olhos, de medo, então
não acertei, nem errei. Ele cortou um pouco do braço esquerdo, no qual ele
segurava a faca. Com dor no braço ele larga a faca e fica gritando de dor. Não
foi um corte nada bonito. Mas eu não podia ficar admirando ele sentindo dor.
Então uso o machado para quebrar uma pequena janela do porão, no caso que fazia
os relâmpagos iluminarem aqui. Subo em uma cadeira que estava em frente á mesa
de ferramentas e pulo pela janela. Os pedaços de vidro que ficaram na janela
arranham minha barriga, mas isso não era comparado a morrer. Quando faltava um
pouquinho apenas para eu passar inteiramente pela janela. Alguém pega meu pé e
me puxa com toda força. Me seguro na borda da janela para não cair e começar a
briga tudo de novo. Balanço o meu pé violentamente com a esperança de Denis
soltar, mas ele não soltava. O Balanço mais rápido e com força e nada adianta.
E só uma coisa me vem à cabeça. Puxo o meu pé para dentro, mas sua mão ainda
estava agarrada a ela, então chuto diretamente seu rosto o fazendo cair no
chão. Passo rapidamente pela janela e caio no quintal dos fundos. A Grama
precisava ser aparada e estava um verde morto. A Chuva rapidamente me deixa
ensopada e com frio.
O quintal tinha grandes muros o cercando e eu não iria
conseguir pular, ainda mais com a chuva. A Minha única saída era entrar na
casa. Quando dou o primeiro passa em direção a porta, alguém cai na janela que
eu passei e esse alguém era o Denis. Com o braço cheio de sangue e seu nariz
escorrendo gotas de sangue, Denis se levanta.
– Você não vai me fazer fracassar no desejo da minha
filinha. – disse ele com o tom exaustivo.
Elisa? É o
primeiro pensamento que ocorre em minha cabeça. Elisa desejou que todas as
garotas morressem? Que o seu pai e seu irmão matasse essas pobres meninas?
Denis corre mancando em minha direção. Eu estava com o
machado, não tinha mais saída, eu iria ter que matar. Seguro firme o machado e
ataco Denis. Eu sei o que eu fiz. Eu só fecho os olhos... Abro o novamente e
vejo novamente a cabeça de Denis perto de meus pés. O Sangue dele jorrou todo
em mim. Agora eu estava molhada e com sangue no corpo inteiro. Eu decapitei a
cabeça de Denis Groover.
Eu me ajoelho na grama ainda chocada com tudo que ocorrera
e fico encarando a grama abaixo de meu nariz. A Cabeça estava poucos centímetros
perto de mim. E eu senti culpa percorrer meu corpo. Mas tudo que tinha que
fazer agora era sair daqui.
Entro na porta dos fundos e dou direto na cozinha, tudo
estava apagado e tudo que às vezes a iluminava, eram os relâmpagos. Tento
acender a luz, mas não acontece nada. Apenas continuo a andar. Ainda segurando
o machado com toda minha força deixando o arrastar no chão, estava dando passos
silenciosos na cozinha. Tudo continuava absolutamente escuro, incapaz de ver
qualquer coisa. Era como se você fosse cegada, não conseguia ver absolutamente
nada.
A Chuva fica mais alta e os relâmpagos diminuíram. Nenhum
relâmpago estava iluminando a cozinha e eu estava andando as cegas. Um
relâmpago explode no céu e ilumina a cozinha, e a quando ela se iluminou a
única coisa que vira foi Cameron se jogando em mim.
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