segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Capítulo 14 {A Wish?}


Capítulo 14: A Wish?

Denis me agarrou com toda força, me debatia e me debatia, mas nada adiantava. Ele me segurava bastante firme me impedindo de fazer movimentos mais largos.
– Calminha. – disse Denis com uma voz perturbadoramente psicopata. – Eu só estou fazendo meu dever...
   Alguém mandava ele matar? Quem? Mas isso não importa no momento. O meu único pensamento é sair viva daqui. Eu não desisti de tentar escapar, mesmo que fosse inútil, ele me segurava com toda força. Mas quando me debatia, por sorte, acerto a barriga dele com o meu cotovelo e os braços dele não ficam tão mais firmes como antes e eu consigo escapar dos seus braços. Os relâmpagos voltam e eu consigo ver a escada. Corro até ela, porém Denis me pega pelo cabelo me fazendo cair no chão. Levanto rapidamente, mas Denis me agarra e me coloca imóvel no chão.
– Você não vai fugir queridinha. – dizia ele rosnando para mim. – Eu fiz uma promessa e vou cumprir.
   Ele pega uma faca que estava escondida em seu capuz e a aponta para mim, eu iria morrer, eu sabia disso. Por um momento, recebo uma descarga de adrenalina e consigo, por surpresa, tirá-lo de cima de mim. Vou diretamente para as mesas de ferramenta e pego a primeira coisa que vejo. Um machado, isso era bom. Denis, com sua faca na mão esquerda, fica apenas me encarando, enquanto eu segurava o machado com toda firmeza que podia. Estava ofegando, a batalha foi dura e eu preciso de ar. Denis ficava me encarando, ele estava esperando o momento certo de uma brecha para poder me atacar. Ele estava sendo cauteloso.
Inesperadamente ele corre com a faca erguida até mim. Sem pensar duas vezes o ataco com o machado, mas eu fechei os olhos, de medo, então não acertei, nem errei. Ele cortou um pouco do braço esquerdo, no qual ele segurava a faca. Com dor no braço ele larga a faca e fica gritando de dor. Não foi um corte nada bonito. Mas eu não podia ficar admirando ele sentindo dor. Então uso o machado para quebrar uma pequena janela do porão, no caso que fazia os relâmpagos iluminarem aqui. Subo em uma cadeira que estava em frente á mesa de ferramentas e pulo pela janela. Os pedaços de vidro que ficaram na janela arranham minha barriga, mas isso não era comparado a morrer. Quando faltava um pouquinho apenas para eu passar inteiramente pela janela. Alguém pega meu pé e me puxa com toda força. Me seguro na borda da janela para não cair e começar a briga tudo de novo. Balanço o meu pé violentamente com a esperança de Denis soltar, mas ele não soltava. O Balanço mais rápido e com força e nada adianta. E só uma coisa me vem à cabeça. Puxo o meu pé para dentro, mas sua mão ainda estava agarrada a ela, então chuto diretamente seu rosto o fazendo cair no chão. Passo rapidamente pela janela e caio no quintal dos fundos. A Grama precisava ser aparada e estava um verde morto. A Chuva rapidamente me deixa ensopada e com frio.
O quintal tinha grandes muros o cercando e eu não iria conseguir pular, ainda mais com a chuva. A Minha única saída era entrar na casa. Quando dou o primeiro passa em direção a porta, alguém cai na janela que eu passei e esse alguém era o Denis. Com o braço cheio de sangue e seu nariz escorrendo gotas de sangue, Denis se levanta.
– Você não vai me fazer fracassar no desejo da minha filinha. – disse ele com o tom exaustivo.
   Elisa? É o primeiro pensamento que ocorre em minha cabeça. Elisa desejou que todas as garotas morressem? Que o seu pai e seu irmão matasse essas pobres meninas?
Denis corre mancando em minha direção. Eu estava com o machado, não tinha mais saída, eu iria ter que matar. Seguro firme o machado e ataco Denis. Eu sei o que eu fiz. Eu só fecho os olhos... Abro o novamente e vejo novamente a cabeça de Denis perto de meus pés. O Sangue dele jorrou todo em mim. Agora eu estava molhada e com sangue no corpo inteiro. Eu decapitei a cabeça de Denis Groover.

Eu me ajoelho na grama ainda chocada com tudo que ocorrera e fico encarando a grama abaixo de meu nariz. A Cabeça estava poucos centímetros perto de mim. E eu senti culpa percorrer meu corpo. Mas tudo que tinha que fazer agora era sair daqui.

Entro na porta dos fundos e dou direto na cozinha, tudo estava apagado e tudo que às vezes a iluminava, eram os relâmpagos. Tento acender a luz, mas não acontece nada. Apenas continuo a andar. Ainda segurando o machado com toda minha força deixando o arrastar no chão, estava dando passos silenciosos na cozinha. Tudo continuava absolutamente escuro, incapaz de ver qualquer coisa. Era como se você fosse cegada, não conseguia ver absolutamente nada.
A Chuva fica mais alta e os relâmpagos diminuíram. Nenhum relâmpago estava iluminando a cozinha e eu estava andando as cegas. Um relâmpago explode no céu e ilumina a cozinha, e a quando ela se iluminou a única coisa que vira foi Cameron se jogando em mim.

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