quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Skygrooove 2 Capítulo 2 {He's Still the Same?}


Capítulo 2: He's still the same?

Eu acho que a recepcionista deve está me matando em sua mente nesse exato momento, mas eu realmente não me importo.
     Fico observando a cidade pela janela do ônibus que está quase parado no ponto perto de minha casa.
    Desço do ônibus e procuro a casa de Cameron. Não tenho muita certeza se ele iria está lá, mas mesmo assim fui.
   Toquei a campainha da casa de Cameron e fui atendida pela sua mãe. Ela me olhou com um olhar meio que desprezível no rosto e então eu me lembrei de que eu matei o marido dela e ainda fiz sua enteada ser presa.
– O que você quer? – disse ela arrogante.
– Eu gostaria de falar com Cameron – digo com insegurança na voz.
– Ele não está – disse ela cuspindo as palavras e fechando a porta na minha cara.
     Dou meia volta e volto a minha casa. Tenho que terminar o meu dever para amanhã.

PLACK!
Escuto do andar de baixo. Levanto da minha cama e saio correndo para lá. Antes eu pego a lanterna e o taco de beisebol do meu pai e desço as escadas de vagar. É noite Agora. Seria meu pai? Ou eu não me livrei de espíritos nenhum? Chego ao último degrau da escada e ilumino a sala com a lanterna. Vejo um vulto rápido indo para a cozinha e engulo a seco. Preparo o taco de beisebol para atacar e vou à direção da cozinha.  Acendo rápido a luz no interruptor e já levando o taco para atacar. Vi algo indo a minha direção, mas quando eu ataquei a pessoa com o taco ela segurou e tirou o taco de mim.
– Calma! – disse a pessoa.
    Olho e vejo que é Cameron. O que ele esta fazendo aqui?
– O que você está fazendo aqui?! – pergunto assustada.
   Ele revirou os olhos.
– Minha mãe não quer me deixar te ver, então eu vim para cá.
– Você não poderia ter ligado? Poderia ter tocado a campainha, algo assim?
– Eu não queria te assustar.
– Tocar a campainha seria bem menos assustador se você quer saber.
     Cameron revirou os olhos novamente.
– Tá legal, me desculpa. Achei que seu pai estava aqui e também não me deixaria te ver.
– Meu pai nem fica uma semana inteira em casa e nem fala comigo direito.
– Puxa, sinto muito.
– Não sinta.
    Cameron balançou a cabeça.
– Então ele não está? – balanço a cabeça concordando.
     Então ficamos naquele silêncio constrangedor e também veio à pergunta que eu estava meio que com medo de perguntar na minha cabeça; Ainda éramos namorados?
– Então... – digo.
– Então... – ele repete.
– Nós... Você sabe – ele parece confuso – Eu... E você... – sinto que minhas mãos estão tremendo um pouco. Cameron balança a cabeça para eu continuar. – Ainda temos... Um relacionamento? – digo bastante sem graça.
– Você quer? – diz ele um pouco sem graça também.
– Eu... Eu não sei. – eu realmente não sabia. Eu queria? – Eu realmente não sei.
    Então ficamos no silêncio constrangedor novamente. E nesse tempo que ficamos em silêncio, tentei pensar um pouco. Eu realmente gostaria de Cameron com um namorado novamente? Quero dizer, ele matou minha melhor amiga. Eu sei que ele foi obrigado, mas ainda assim... Mas eu também sentia falta dele e do tempo que passamos junto.  Eu acharia que seria muito errado se eu namorasse quem matou minha amiga, mas eu gostava dele.
Meus pensamentos foram interrompidos quando eu e Cameron ouvimos um PLACK. O “PLACK” foi bem mais baixo do que o outro que eu ouvira. Cameron e eu no entreolhamos.
– Você ouviu isso? – ele me perguntou.
    Eu concordei com a cabeça. Ouvimos novamente um PLACK bem mais baixo do que o outro. Entreolhamos-nos novamente e olhamos para a porta que dava para o quintal dos fundos. Adivinhamos que o barulho vinha de lá. Cameron apertou  o taco de beisebol que ainda estava segurando e eu pego a lanterna.
    Cameron e eu damos passos silenciosos até a porta dos fundos. Abro a porta devagar e ela faz um ruído irritante. Não havia nada no quintal.
– Olha isso – digo iluminando o chão com a lanterna.
   Cameron olha para as três pedras que estavam no chão. Uma grande, uma média e uma pequena.
– Você acha que é isso o que a gente ouviu? – pergunta Cameron.
– Eu... Eu acho que sim. – respondo.
– Mas quem teria tacado? – assim que Cameron termina de falar, vemos um vulto no meio da floresta que fica atrás da minha casa.
   Cameron e eu nos entreolhamos e seguimos o vulto.

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