quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Capítulo 16 {Two different people?}


Capítulo 16: Two dfiferent people?

Tudo a minha volta começo a girar. Eu não estava entendendo absolutamente nada! Se Elisa e Elisa eram as mesmas pessoas... Por que a versão pequena dela me assombrava? Se Elisa nunca morreu, porque tem alguém exatamente igual me assombrando? As coisas não estão certas. Saio do quarto e volto para o quintal da frente. Não tinha com quem falar, com quem para me responder as dúvidas. E ainda tinha mais... Se Elisa era filha dos Conley, como ela acabou com o Denis? Coloco a mão em minha testa e tudo começa a girar mais ainda, as coisas começaram a ficar embasada e eu acho que desmaiei.

Acordo com uma luz branca ofuscando meus olhos. Eu morri? Tive um ataque cardíaco e morri? Lutei por minha vida por nada? Coloco minha mão a frente dos olhos para ver se enxergo algo. A Claridade da luz diminuiu um pouco e já deu para ver onde estava. Estava em um quarto de hospital. Da minha cama olhei ao redor do quarto pra ver se tinha alguém comigo, mas a única pessoa que estava ao lado da minha cama era Elisa pequena , ou seja lá quem for.
Tomo um susto e me afasto de Elisa e ela continua imóvel. Ela aponta para algo na parede e eu viro o meu rosto para olhar a parede onde ela apontou. “Falta um elemento” estava escrito na parede com sangue e quando eu me viro, Elisa sumiu. Olho para a parede novamente e a escrita com sangue desapareceu também. Olho para a porta do quarto e de repente tudo começa a queimar. O Quarto inteiro desaparecia se queimando apenas restando eu em uma escuridão profunda. Eu conseguia ver a mim mesma, porém o resto era tudo um buraco negro escuro.

Acordo e me sento na cama de hospital gritando, meu pai que estava sentando ao um sofá ao lado da minha cama se levanta rapidamente e vem a minha direção tentando me acalmar.
– Queria, relaxa, só foi um pesadelo, está tudo bem. – disse ele em um tom confortante.
   Suspiro e me encosto-me à cama.
– Você vai sair daqui algumas horas, tá bom? – disse ele.
   Balanço a cabeça concordando.

Depois de umas horas, meu pai me levou para casa. Mas se Elisa estava tentando me ajudar dizendo que só faltava um elemento, ela tava enganada, ela só me fez ficar mais confusa.
Ela queria dizer que faltava uma coisa? Uma coisa para esse mistério acabar? Suspiro e me sento ao sofá. Um barulho me faz me assustar, mas eu já tinha ouvido aquele barulho antes, era da máquina de lavar. Me levanto do sofá e vou á lavanderia.
Assim que eu abro a porta, a máquina desliga sozinha. Chego perto dela, mas nada acontece. Me viro para ir embora e eu me lembrei de algo. O Alçapão. Eu tinha esquecido completamente do alçapão. Tiro rapidamente o tapete de cima do alçapão e o abro. Olho para dentro do alçapão, mas não consegui ver nada, estava muito escuro. Saio da lavanderia e vou direto para o meu quarto. Abro as gavetas e fico procurando por uma lanterna e encontro uma. Quando saio do meu quarto, lembro que eu preciso de mais uma coisa. Entro no quarto do meu pai e abro o seu guarda-roupa e pego seu taco de beisebol. Nunca se sabe o que há lá em baixo.
Desço as escadas correndo e vou direto para á lavanderia. Abro o alçapão e ligo a lanterna, coloco o taco de beisebol em baixo do braço e desço as escadas do alçapão.
Quando coloco os pés no chão, sinto um odor terrível entrar em meu nariz. O Cheiro era de mofo e de cadáver. E eu nem sei como é o cheiro de cadáver. Ilumino a sala e a cada segundo, eu quero fugir dali. Aqui parecia um laboratório sem qualquer higiene. Linhas de costura, agulhas, uns utensílios que nem eu reconheço e potes com sangue. Ilumino uma prateleira com a lanterna, mas assim que vejo o que há nela, deixo o taco de beisebol que estava em baixo do meu braço cair. Eram dois olhos azuis brilhantes em um potinho. Os olhos de Elisa? Sinto uma imensa vontade de vomitar, porém seguro. Continuo a iluminar a sala até ver um canto vazio apenas com uma corrente de ferro embutida na parede e na outra ponte da corrente havia uma pulseira de couro. Ilumino a parede e vejo algo escrito com sangue nela “Emma”.  Quem diabos era Emma e por que eles a mantera aqui? Mas em seguida me vem na cabeça o elemento que faltava escrito na parede com sangue. Emma era o Elemento? Mas quem era ela?
– Anne! Onde está você? – ouço o meu pai me chamar lá de cima. O Som ficou bastante abafado e quase não o ouvi.
– Estou indo! – grito, porém ele não me escuta. Acho que eles queriam que ninguém ouvisse Emma.
   Saio correndo em direção á escada, porém tropeço  em algo antes de chegar no meio do caminho. Caio com tudo no chão e sinto dor em minhas costas.
– Ai. – resmungo.
    Mas quando apoio os meus dois braços no chão para levantar, vejo algo de relance em baixo de uma estante. Olho para trás e percebo que tropecei no taco de beisebol. Pego a lanterna que tinha caído quando eu também cai. Ligo a lanterna em direção da estante e vejo um papel lá em baixo, eu acho que era um.  O pego em baixo da estante era uma foto. Estava muito empoeirada mesmo. E uma parte parecia queimada. Uso a mão para tirar a poeira e quase morro sufocada com tanta.  Começo a tossir um pouco, mas logo consigo ver o que há na foto. Três bebês, um menino e duas meninas.

Depois de ter saído daquele lugar horrível, meu pai me recebe com um olhar preocupado.
- Onde você tava? E por que está com o meu taco de Beisebol? – perguntou ele assustado.
– Uh, ahn... – começo a gaguejar – É que eu ouvi um barulho, achei que poderia ser um ladrão ou algo do tipo, então peguei seu taco e fui até o quintal. Não era nada... – Minto. Mas acho que ele percebeu.
– Ok então... – disse ele dando uma pausa e me olhando como se eu acabasse saído do hospício.  – Eu vou comprar algo na mercearia e já volto. – ele disse. – Você vai ficar legal?
– Uh, vou, claro. – respondo rapidamente e ele vai em direção a porta.
   Se eu não precisasse ficar sozinha de um tempo para pensar, ficaria com raiva dele. Eu mal chego do hospital e ele me deixa? Ele nem sabe o que aconteceu comigo ou tudo que eu passei noite passada! Mas isso não é importante agora. Tenho que botar minha cabeça para pensar.
Os Conley tinham trigêmeos, mantiam uma em um alçapão e viviam harmoniosamente com as outras duas crianças. Por quê? A Pulseira de couro parecia está aberta, será que Emma fugiu e matou os pais? Eu faria isso se meu pai me mantivesse em um alçapão e costurasse meu corpo inteiro. Mas agora, por que os fantasmas dos pais e seu irmão também eram costurados? E por que costuraram ela? Mas que diabos... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário