sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Capítulo 10 {Terrible night}


Capítulo 10: Terrible Night

Cameron e eu passamos muito tempo juntos como nunca antes. Margaret parecia está se dando bem com Tyler e ele parecia gostar dela do jeitinho que ela é
– Ei, Cameron, olha quem eu achei – gritou Tyler do outro lado do parque – é o Andrew!
– Se importa se eu for lá? – disse Cameron para mim.
– Claro que não. – digo e ele me dá um selinho e sai.
Margaret vem correndo em minha direção bastante animada.
– Você viu como o Tyler é perfeito? – ela diz.
Eu dou uma risada.
– É, vocês parecem se está se dando bastante bem. – digo.
– Estamos nos dando mais que bem! – disse ela animada – ele me convidou pra sair!
Logo ela começou a dar aqueles gritos agudos e eu a acompanhei.
– Sério? – pergunto animada.
– Sim! – disse ela mais animada ainda.
E voltamos a gritar.
– Quando? – pergunto.
– Amanhã á noite – disse ela mais calma. – Ele disse que eu sou linda!
Após dizer a última frase, ela voltou com seus gritinhos.
– Anne, você pode convidar os meninos para a sua casa? – perguntou Margaret.
– Não! – respondo rápido.
– Ah, vamos lá, não é como se vamos fazer algo errado.
– Margaret, meu pai saiu a pouco tempo de casa e você quer trazer meninos pra lá, como você quer que ele confie em mim? – digo.
– Ah, por favor. – ela fez biquinho e insistiu.
Eu não poderia fazer isso. Eu sei que não faríamos nada errado, mas meu pai está confiando em mim, eu não poderia decepcioná-lo. Além do mais, eu tenho medo que possa ocorrer algo “errado”.  E quando eu quero dizer “errado” eu quero dizer “assombrações aparecerem”. Eu falei á Cameron que não existia assombração nenhuma lá. Ele iria saber que eu menti.  Mas, as maiorias das aparições acontecem quando estou sozinha e eu acho que meu pai não iria descobrir sobre eu por os meninos na casa... Eu acho.
– Eu não sei – digo.
– Vamos lá, vamos lá, vamos lá! – ela continuava a insistir.
– Tá legal. – digo e Margaret comemora.
– Ei, meninos! – diz Margaret indo a direção deles.
Ela vai ao outro lado do parque e os dizem sobre a ideia. Como estou do outro lado, não consigo ouvir o que dizem. Tyler parecia animado com a ideia, mas Cameron não.
Margaret chegou até mim e ela parecia um pouco animada e triste.
– Tyler concordou, mas Cameron vai está ocupado. – disse ela chateada.
– Tudo bem. Pode chamar Tyler. – digo tentando disfarçar o tom de tristeza em minha voz, mas acho que falhei.
– Obrigada! – disse ela dando pulinhos e me abraçando. – Você vai ficar legal?
– Sim... É, sim eu vou. – digo.
– Obrigada! – diz ela mais uma vez.

– Se divirtam. – digo entrando em casa.
Eu realmente não ganhei nada nisso, mas Margaret estava realmente gostando de Tyler, eu teria que ajudá-la. Já era noite, e por algum motivo, a casa tava toda escura. Senti um frio na espinha e tudo que veio a minha cabeça era o pior. Estranhamente, Margaret e Tyler não falaram nada. Olho para trás pra vê se via os dois, mas nenhum sinal deles. Onde eles estavam? Acendo a luz da sala e olho ao redor. Nada para se preocupar, além do fato que Margaret e Tyler não estavam atrás de mim, como estavam 3 minutos atrás. Vou para a varanda de casa e vejo os dois conversando alguma coisa e dou um suspiro de alívio. Quando penso em dizer algo, vejo Tyler dando algo a Margaret. O que deu para entender que era um colar.  Quando Tyler comprou esse colar? Quero dizer, ele conheceu Margaret hoje. Margaret me vê na varanda e dá um aceno. Depois de Tyler colocar o colar nela, entramos em casa. Quando entro, logo travo. A Luz estava desligada. Eu me lembro perfeitamente de ter ligado ela.
– Que escuridão. – comenta Tyler.
– Tem razão. – Margaret concorda.
Respiro fundo e acendo a luz. Estava na esperança de que quando a ligasse, não tivesse nem Elisa, Nem Ethan ou qualquer fantasma. Ligo a luz e nada acontece.
– Enfim, se precisarem de mim estarei lá em cima. – digo.
– Vai nos deixar aqui sozinhos? – Margaret pergunta.
– É... – digo.
– Então tá. – diz ela.
Ela não parecia preocupada, parecia feliz. Subo as escadas e entro no quarto do meu pai. Não tenho nada pra fazer, não tenho como ver TV na sala porque Tyler e Margaret estão lá. Então eu vou ver a TV que tem no quarto do meu pai. Sento-me a cama e ligo a TV, enquanto passo pelos canais, um me chama a atenção. É o canal local e eles estavam dando notícia de outra garota que desaparecera.
Mais um desaparecimento ocorrera essa semana. Garotas entre 15 e 16 anos vem desaparecendo com mais frequência no decorrer da semana. Esse caso acontece há três anos, os corpos das meninas nunca foram achados. Na época os casos eram raros e as garotas mais novas. Esse caso permaneceu e permanece um mistério...”.
Antes que possa terminar de ver a matéria, escuto um grito agudo, que só poderia ser de Margaret e não era de felicidade. Corro ás escadas preocupada que Tyler fizesse algo a Margaret, mas quando desço, vejo Tyler e Margaret sentados ao sofá e Margaret parecia bem assustada.
– Eu juro, eu vi uma menina muito assustadora ali. – disse ela apontando para um canto da sala.
“Ah não.” É as palavras que ocorrem á minha cabeça.
– Calma, Margaret, pode ter sido só sua impressão. – diz Tyler tentando acalma-la.
Apenas fico parada em um dos degraus da escada observando. Margaret dá outro grito.
- Ela está ali! – diz Margaret apontando para outro canto da sala e tampando os olhos com suas mãos.
Tyler levanta assustado do sofá e Margaret também. Margaret tinha razão, a Menina estava no canto que ela apontara e estava encarando os dois. Mas quando penso em dizer algo ou ajudá-los, Tyler diz algo, que me deixa em choque:
– Elisa?! – diz ele estado de choque.
– Você conhece a Elisa? – digo sem perceber e Margaret e Tyler olham assustado pra mim.
– Claro que sim, eu sou melhor amigo de Cameron, não sou? – diz ele um pouco frustrado.
Agora a atenção só estava para mim e Elisa tinha desaparecido.
– Não! – digo – Existe a Elisa irmã do Cameron e a Elisa que me assombra!
– Essa casa é assombrada? – diz Margaret assustada e quase chorando.
– Bom eu... – logo sou interrompida.
– Aquela menina era exatamente igual à Elisa pequena – disse Tyler um bastante surpreso – Quero dizer, tirando essas coisas sinistras na cara dela.
Então a sala fica em um silêncio. Ou eu não estava prestando a atenção porque estava me afogando de perguntas e pensamentos. E se Elisa e Elisa são as mesmas pessoas? Tem o mesmo nome, são idênticas... Mas Elisa, a minha chefa, não está morta.
– Acho eu melhor ir – diz Tyler interrompendo o silêncio. – Você deveria ir também, Margaret.
– Você sabe que eu tenho que ficar aqui. Eu não moro nessa cidade! – diz Margaret irritada.
– Eu sei, eu achei que você poderia ficar pelo menos em minha casa. – diz Tyler.
– Não posso deixar Anne sozinha, Tyler.
– Tudo bem... Se cuida. – disse ele dando um beijo na testa de Margaret.
Em seguida ele vai  em direção a porta e á fecha.

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