Capítulo
6 {The Dad Of My Boyfriend}
Enquanto íamos à casa de Cameron, ele continuava a
apertar meu pulso que estava doendo com a força que ele apertava. Cameron era
sério e continuava com o mesmo olhar de ódio em seus olhos, ao contrário de seu
pai que estava feliz, e estava sorrindo. Ele parecia animado.
A Casa era grande e branca, ainda tinha cheiro de tinta
fresca. O jardim da frente era totalmente verde e tinha uma roseira lá. Era uma
casa agradável, ao contrário da minha, que era verde, mas a pintura era velha e
estava toda desgastada mostrando umas partes de madeira na frente da casa.
– Entre, querida – disse o pai de Cameron.
Assim que dera o primeiro passo pra dentro da casa,
Cameron me puxara para trás.
– Vá você primeiro – disse Cameron com uma voz como
estivesse o desafiando.
O Pai de Cameron o olha com um pouco de raiva e logo
entra. Cameron entra na minha frente, ainda segurando o meu pulso.
– Ah, essa é Anne, não é? – uma mulher loira, parecida
com o Cameron que estava na sala disse.
– Sim amor, essa é Anne – disse o pai de Cameron.
Logo percebi que aquela é a mãe de Cameron.
– Anne essa é minha mãe Martha. Mãe essa é Anne. – diz
Cameron.
Cameron parecia está mais relaxado.
– Oh, mas ela é linda – disse a mãe de Cameron.
Sinto minhas bochechas corarem.
– Espero que ela não desapareça como as outras. – disse
ela e eu sinto meu corpo gelar.
– Mãe! – Cameron protesta..
– Ah desculpe, filho. – ela tira o cabelo do olho – é que
como as coisas andam aqui, é tudo possível.
Cameron revira os
olhos e apenas me leva até ao sofá.
Depois disso foi tudo mais calmo, Cameron parecia menos
estressado e seus pais eram tão simpáticos. Mas logo tivera que ir, e esse
tempo Cameron não largou meu pulso.
POV Cameron
Dei um suspiro de alívio quando levei Anne á sua casa... Em
segurança. Logo ouço meu celular apitar e era meu pai. Atendo e digo:
– Alô?
– Cameron, deveríamos conversar... – diz ele em o seu tom
severo – não gostei nada do seu tom e do jeito que me tratara na frente de sua
namorada.
– Pare de agir assim!
Escuto o
gargalhar no telefone.
– O que você quer falar? – digo.
– Você realmente quer falar enquanto você está na rua?
– Estou indo pra casa – digo e desligo o telefone.
Sigo meu pai até o porão de casa e me sento a uma cadeira
que tem ali.
– Bom, agora me diga o motivo de está me tratando assim?
– começou ele.
– Digamos que você não é nada seguro. – ele ri de novo.
– Ora, o que o faz pensar isso? – diz ele em um tom
falso.
Sinto minha pele arder de ódio que tenho vontade de ler e
socá-lo no rosto. Mas não faço isso, isso só me arranjaria problemas.
– De qualquer forma, você sabe o que irá acontecer com
el... – antes que ele termina eu o interrompo.
– NÃO! NÃO E NÃO! Possa fazer isso com todos, mas não com
ELA! – eu grito.
Ele me pega pela gola da camisa e olhar dele muda.
– Não me diga o que fazer garoto – disse ele em um tom
ameaçador – você tem que fazer o que eu mando.
Eu tiro a mão dela e sinto me queimar de raiva mais do
que antes.
– Ache o que quiser. – digo subindo as escadas do porão.
Anne POV
Chego em casa. Cameron me trousse aqui, ele parecia
bastante preocupado. Estava tentando entender o porquê de ele agir dessa
maneira. Não encontro meu pai em lugar algum e vejo uma nota em cima do balcão
da cozinha. Peguei e o li:
“Estou indo sair com Violet, amanhã de manhã volto”.
Dou um suspiro. Sei que irei me dá mal. Sento-me ao sofá
e ligo a TV. Deixo em um filme e acabo dormindo no sofá.
Acordo assustada, não tivera um sonho, mas não me
lembrava de dormir. A TV estava desligada, afinal tudo estava desligado. Olho
para os dois lados e não consigo ver nada.
Olho ao meu celular e vejo que á uma mensagem de Cameron.
“Desculpe-me pelo meu pai. Quer marcar algo um dia
desses?”
Não entendi o que seu pai fizera para ele ter que me
desculpar. Não respondo a mensagem, o relógio do celular está marcado ás
00h15min, resolvi não o perturbar tão tarde.
Levanto do sofá para ir dormir em meu quarto, mas as
luzes acendem e apagam e eu resolvo ficar parada no mesmo lugar. Sinto algo
segurar o meu braço e quando me viro, vejo o garoto que vira no meu sonho, que
estava totalmente diferente. Os cabelos deles estavam escuros, os olhos tristes
e escuros, como o de sua irmã. O Rosto
estava cheio de cicatrizes e cortes. Tiro meu braço em que o menino estava
segurando e tampo minha boca com ela, tentando não gritar. Sinto que lágrimas
começaram a brotar dos meus olhos e começo a dar passos para trás. Corro em
direção a porta, abro e a fecho atrás de mim. Saio andando pela rua, não queria
entrar lá tão cedo. Estava com um pouco do medo também, o ar estava frio e eu
estava com um vestido sem mangas e acima do joelho.
Enquanto ando pelas ruas sem rumo, vejo um carro
estacionado e alguém encostado ao carro, como vira o pai de Cameron mais cedo.
A Pessoa usava um capuz preto, e praticamente todos os postes da cidade estavam
apagados e o único que funcionara era o que iluminava o carro preto. Uma menina
com um cigarro estava ao seu lado, ela aparentava ter minha idade. Senti um
calafrio na nuca e me escondi atrás de um poste apagado e apenas observei de
longe. Eu poderia ter dado meia volta, mas a curiosidade me pegou. Eu podia
reparar que a pessoa parecia ser mais velha com uma garota tão nova. A menina
joga o cigarro apagado no chão e começa a beijar a pessoa do capuz preto. Era
uma cena muito estranha pra mim. E então, no meio do beijo, vejo a pessoa do
capuz dando um golpe na cabeça da garota fazendo-a perder a consciência quase
instantaneamente. Dou um quase um berro, mas logo me interrompo colocando a mão
em minha boca. Ele pega a menina e a coloca sobre o ombro e a joga dentro do
banco de trás do carro. Ele entra no carro e os faróis se acendem. Meu único
pensamente é correr, sei que se ele me visse, ele iria me matar. Então apenas o
que faço é correr. Minha casa pare um lugar bem seguro agora.
Corro no meio da escuridão sem fazer barulho, mas quando
ele passa-se perto de mim com os faróis
ligados, eu sabia que ele ia me perceber. Então me escondo atrás de outro poste
que também estava apagado. Prendo a respiração para que ele não conseguisse
escutar nada. Ele passa direto sobre o poste e nem me notara, então fico lá uns
5 minutos.
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