sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Capítulo 6 {The Dad Of My Boyfriend}


Capítulo 6 {The Dad Of My Boyfriend}

Enquanto íamos à casa de Cameron, ele continuava a apertar meu pulso que estava doendo com a força que ele apertava. Cameron era sério e continuava com o mesmo olhar de ódio em seus olhos, ao contrário de seu pai que estava feliz, e estava sorrindo. Ele parecia animado.

A Casa era grande e branca, ainda tinha cheiro de tinta fresca. O jardim da frente era totalmente verde e tinha uma roseira lá. Era uma casa agradável, ao contrário da minha, que era verde, mas a pintura era velha e estava toda desgastada mostrando umas partes de madeira na frente da casa.
– Entre, querida – disse o pai de Cameron.
Assim que dera o primeiro passo pra dentro da casa, Cameron me puxara para trás.
– Vá você primeiro – disse Cameron com uma voz como estivesse o desafiando.
O Pai de Cameron o olha com um pouco de raiva e logo entra. Cameron entra na minha frente, ainda segurando o meu pulso.
– Ah, essa é Anne, não é? – uma mulher loira, parecida com o Cameron que estava na sala disse.
– Sim amor, essa é Anne – disse o pai de Cameron.
Logo percebi que aquela é a mãe de Cameron.
– Anne essa é minha mãe Martha. Mãe essa é Anne. – diz Cameron.
Cameron parecia está mais relaxado.
– Oh, mas ela é linda – disse a mãe de Cameron.
Sinto minhas bochechas corarem.
– Espero que ela não desapareça como as outras. – disse ela e eu sinto meu corpo gelar.
– Mãe! – Cameron protesta..
– Ah desculpe, filho. – ela tira o cabelo do olho – é que como as coisas andam aqui, é tudo possível.
  Cameron revira os olhos e apenas me leva até ao sofá.

Depois disso foi tudo mais calmo, Cameron parecia menos estressado e seus pais eram tão simpáticos. Mas logo tivera que ir, e esse tempo Cameron não largou meu pulso.

POV Cameron
Dei um suspiro de alívio quando levei Anne á sua casa... Em segurança. Logo ouço meu celular apitar e era meu pai. Atendo e digo:
– Alô?
– Cameron, deveríamos conversar... – diz ele em o seu tom severo – não gostei nada do seu tom e do jeito que me tratara na frente de sua namorada.
– Pare de agir assim!
   Escuto o gargalhar no telefone.
– O que você quer falar? – digo.
– Você realmente quer falar enquanto você está na rua?
– Estou indo pra casa – digo e desligo o telefone.

Sigo meu pai até o porão de casa e me sento a uma cadeira que tem ali.
– Bom, agora me diga o motivo de está me tratando assim? – começou ele.
– Digamos que você não é nada seguro. – ele ri de novo.
– Ora, o que o faz pensar isso? – diz ele em um tom falso.
Sinto minha pele arder de ódio que tenho vontade de ler e socá-lo no rosto. Mas não faço isso, isso só me arranjaria problemas.
– De qualquer forma, você sabe o que irá acontecer com el... – antes que ele termina eu o interrompo.
– NÃO! NÃO E NÃO! Possa fazer isso com todos, mas não com ELA! – eu grito.
Ele me pega pela gola da camisa e olhar dele muda.
– Não me diga o que fazer garoto – disse ele em um tom ameaçador – você tem que fazer o que eu mando.
Eu tiro a mão dela e sinto me queimar de raiva mais do que antes.
– Ache o que quiser. – digo subindo as escadas do porão.

Anne POV
Chego em casa. Cameron me trousse aqui, ele parecia bastante preocupado. Estava tentando entender o porquê de ele agir dessa maneira. Não encontro meu pai em lugar algum e vejo uma nota em cima do balcão da cozinha. Peguei e o li:
“Estou indo sair com Violet, amanhã de manhã volto”.
Dou um suspiro. Sei que irei me dá mal. Sento-me ao sofá e ligo a TV. Deixo em um filme e acabo dormindo no sofá.

Acordo assustada, não tivera um sonho, mas não me lembrava de dormir. A TV estava desligada, afinal tudo estava desligado. Olho para os dois lados e não consigo ver nada.
Olho ao meu celular e vejo que á uma mensagem de Cameron.
“Desculpe-me pelo meu pai. Quer marcar algo um dia desses?”
Não entendi o que seu pai fizera para ele ter que me desculpar. Não respondo a mensagem, o relógio do celular está marcado ás 00h15min, resolvi não o perturbar tão tarde.
Levanto do sofá para ir dormir em meu quarto, mas as luzes acendem e apagam e eu resolvo ficar parada no mesmo lugar. Sinto algo segurar o meu braço e quando me viro, vejo o garoto que vira no meu sonho, que estava totalmente diferente. Os cabelos deles estavam escuros, os olhos tristes e escuros, como o de sua irmã.  O Rosto estava cheio de cicatrizes e cortes. Tiro meu braço em que o menino estava segurando e tampo minha boca com ela, tentando não gritar. Sinto que lágrimas começaram a brotar dos meus olhos e começo a dar passos para trás. Corro em direção a porta, abro e a fecho atrás de mim. Saio andando pela rua, não queria entrar lá tão cedo. Estava com um pouco do medo também, o ar estava frio e eu estava com um vestido sem mangas e acima do joelho.

Enquanto ando pelas ruas sem rumo, vejo um carro estacionado e alguém encostado ao carro, como vira o pai de Cameron mais cedo. A Pessoa usava um capuz preto, e praticamente todos os postes da cidade estavam apagados e o único que funcionara era o que iluminava o carro preto. Uma menina com um cigarro estava ao seu lado, ela aparentava ter minha idade. Senti um calafrio na nuca e me escondi atrás de um poste apagado e apenas observei de longe. Eu poderia ter dado meia volta, mas a curiosidade me pegou. Eu podia reparar que a pessoa parecia ser mais velha com uma garota tão nova. A menina joga o cigarro apagado no chão e começa a beijar a pessoa do capuz preto. Era uma cena muito estranha pra mim. E então, no meio do beijo, vejo a pessoa do capuz dando um golpe na cabeça da garota fazendo-a perder a consciência quase instantaneamente. Dou um quase um berro, mas logo me interrompo colocando a mão em minha boca. Ele pega a menina e a coloca sobre o ombro e a joga dentro do banco de trás do carro. Ele entra no carro e os faróis se acendem. Meu único pensamente é correr, sei que se ele me visse, ele iria me matar. Então apenas o que faço é correr. Minha casa pare um lugar bem seguro agora.

Corro no meio da escuridão sem fazer barulho, mas quando ele passa-se perto de mim  com os faróis ligados, eu sabia que ele ia me perceber. Então me escondo atrás de outro poste que também estava apagado. Prendo a respiração para que ele não conseguisse escutar nada. Ele passa direto sobre o poste e nem me notara, então fico lá uns 5 minutos. 

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